Uma tabuleta tentava cirandar por cima da porta dos correiros. Presa a duas correntes, paralelas em tudo, aguentava o vento e o sol, a ânsia e o alívio, os passos e os silêncios. Tentava cirandar porque não tinha para onde ir. Tentava cirandar por queria dizer algo.
As letras que lhe calharam concordavam e pareciam querer dizer mais alguma coisa. Não cheguei a concluir.
Entrei. Saí.
Retive-me um pouco do outro lado da estrada, a ver a tabuleta tentar cirandar.
Segurei a carta com a outra mão que não aquela que a apertava quando entrei. Não enviei a carta.
A tabuleta tocou uma melodia com o riso das correntes. Pareceu-me.
Não enviei a carta e suavemente fui desligando a tabuleta. Pensando onde poderia ir eu, agora sim, cirandar.
As letras que lhe calharam concordavam e pareciam querer dizer mais alguma coisa. Não cheguei a concluir.
Entrei. Saí.
Retive-me um pouco do outro lado da estrada, a ver a tabuleta tentar cirandar.
Segurei a carta com a outra mão que não aquela que a apertava quando entrei. Não enviei a carta.
A tabuleta tocou uma melodia com o riso das correntes. Pareceu-me.
Não enviei a carta e suavemente fui desligando a tabuleta. Pensando onde poderia ir eu, agora sim, cirandar.