Num corre, porque corre
enfastiado, porque sim
José tosse, porque tosse
afaga o cabelo, por causa do vento.
Vai pela rua dos porquês
de passo acelerado, porque chove.
Rodeado por uma sinfonia de apelos, porque vive
tentando descobrir a porta porque morre
que lhe foi dito estar ali, porque só pode estar ali
junto à casa de magia, porque esconde
a ternura dos olhares, porque ainda vivem
das pessoas curiosas, porque também perguntam
onde fica a porta porque se morre.
Miguel Alves
1 comentário:
Talvez já esteja um pouco lamechas, mas a verdade é que acho os teus escritos muito delicados, ternurentos e profundos.Sinto prazer ao ler aquilo que escreves, ou os textos que escolhes. Continua assim e como eu haverá muita gente que também gostará.
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