O velho gira-discos ainda toca. Toca nos corações fervidos que percorrem outra vez os corredores de sangue, cada um sempre no sentido de um outro que o saiba segurar.
A música ainda é a mesma e as luzes também. O chão é outro e as mobílias também. Mas só se notam as diferenças se a agulha tremer. Nem vale a pena pensar nisso, nem no mundo novo lá fora. A agulha está firme e cheia de vontade de voar, sem largar o seu chão, onde percorre tantos caminhos quantos os sonhos de cada coração.
Miguel Alves
1 comentário:
Coração que não sonha não é coração. Obrigada pela visita! Estarei atenta!
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