Essa indefinição aproximou-me dele. Melhor. Levou-me com ele pelos caminhos de um cenário que não existia, por um sopro que procuro e procuro, cada vez que me estico num apeadeiro.
Fui. Nem sei se fui. Fui. Nem sei se fui.
E só cheguei porque há vozes que não são humanas, e que dentro de uma cabine de emoções só se fazem ouvir pela indiferença. Tudo dizem, nada trazem. Separam.
Quando cheguei, a pergunta era a mesma de quando parti. Ou pensei que parti.
Porque é que ele a dava?
O rio sorria. A ponte baloiçava. O céu aguentava tudo.
E a música nunca acabou, porque não há dinheiro que a segure.
2 comentários:
Parei. Fui. Com a música sempre a tocar revi-me no que escreveu.... certos momentos dão que pensar.... e este foi um deles.
é o que resta
a música...
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