
segunda-feira, dezembro 18, 2006
terça-feira, dezembro 12, 2006
MenteQueVives - Chave
Os passos acelerados, denunciavam minutos curtos, para um tempo que se confundia com a distância ainda por percorrer.
Sacos de plástico a ocupar as mãos, saia inquieta sobre os joelhos, olhos magnetizados por cada ponto de viragem no caminho. Aquela mulher não andava nem voava, não corria nem deslizava. Fugia!
E não era do que deixava para trás, mas do que enfretaria se não fosse fiel, ao tacho que ficou ao lume e ao filme que ficou de guarda a alguém que ainda confunde desenhos com deveres.
Não há máquina que consiga captar o momento em que abriu a porta, sem dar hipótese aos sacos de pesarem demais em mãos ávidas por raptar a chave.
Poucos passos chegaram para receber um aceno do filme e um piscar de olhos do tacho.
Garantiu a ambos que seria a última vez.
A chave atou a porta à parede e guardou mais uma vez toda aquela esperança.
Miguel Alves
Sacos de plástico a ocupar as mãos, saia inquieta sobre os joelhos, olhos magnetizados por cada ponto de viragem no caminho. Aquela mulher não andava nem voava, não corria nem deslizava. Fugia!
E não era do que deixava para trás, mas do que enfretaria se não fosse fiel, ao tacho que ficou ao lume e ao filme que ficou de guarda a alguém que ainda confunde desenhos com deveres.
Não há máquina que consiga captar o momento em que abriu a porta, sem dar hipótese aos sacos de pesarem demais em mãos ávidas por raptar a chave.
Poucos passos chegaram para receber um aceno do filme e um piscar de olhos do tacho.
Garantiu a ambos que seria a última vez.
A chave atou a porta à parede e guardou mais uma vez toda aquela esperança.
Miguel Alves
segunda-feira, dezembro 04, 2006
MenteQueProcuras - Pancada
- Porque é aquele senhor estava a bater no secador de mãos?
- Porque o secador estava a falhar.
- E com a pancada fica a trabalhar é?
- Porque o secador estava a falhar.
- E com a pancada fica a trabalhar é?
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