Um, dois, três passos
na direcção de uma outra morada
na sequência das pedras
por cima de outros caminhos.
Quatro, cinco, seis passos
a confirmar os três primeiros
a precipitar um novo rasto
e não há verbo que me faça parar.
Sete, oito, nove passos
se houvessem dúvidas, estaria descalço
sem fraquezas não há escusas
e foi assim que sai de casa.
Dez passos
cheguei e renasci.
1 comentário:
É curioso que a tua poesia é sempre surpreendente por um lado e familiar por outro.
Esta, por exemplo, fez-me lembrar uma música dos GNR "Um, dois, três, vou nascer outra vez!"
Parabéns por essa capacidade de me mostrares um mundo mesmo "sem sair de casa"! :-)
Maria
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